Falar em amor pela liberdade é não estar liberto. Estar liberto é estar livre de pensamentos, crenças e palavras, é viver de modo cego e apaixonado por tudo e nada.
Cedo ou tarde descobrimos que a felicidade é um peso a mais em meio ao desespero. Por isso, só é feliz quem ainda não descobriu que o é (quem ainda não precisou descobrir que o é).
"...de modo cego e apaixonado por tudo e nada." (parabéns)
Inventamos os conceitos depois de perdermos a "coisa". Inventamos o livre-arbítrio depois de descobrirmos o destino.
Sei que não é isso que queria dizer, mas acho que a vida era o que existia antes da descoberta da vida. E o mesmo com a Liberdade...
Sei que não é isso que queria dizer, mas acho que a vida era o que existia antes da descoberta da vida. E o mesmo com a Liberdade...
Idéia maravilhosa. Como termos consciência de algo se isso não nos faz falta?
Outra ainda. Nada é como idealizamos. Então mesmo se experimentássemos a mesma liberdade depois de perdê-la, ela nunca pareceria tão doce quanto nas nossas memórias.
Isso me faz sentir como um dos cegos daquela história hindu. Mesmo que tivéssemos a liberdade diante de nós, não seríamos capazes de sentir ao que ela sabe...
5 comentários:
Falar em amor pela liberdade é não estar liberto. Estar liberto é estar livre de pensamentos, crenças e palavras, é viver de modo cego e apaixonado por tudo e nada.
Cedo ou tarde descobrimos que a felicidade é um peso a mais em meio ao desespero. Por isso, só é feliz quem ainda não descobriu que o é (quem ainda não precisou descobrir que o é).
"...de modo cego e apaixonado por tudo e nada." (parabéns)
Inventamos os conceitos depois de perdermos a "coisa". Inventamos o livre-arbítrio depois de descobrirmos o destino.
Sei que não é isso que queria dizer, mas acho que a vida era o que existia antes da descoberta da vida. E o mesmo com a Liberdade...
Sei que não é isso que queria dizer, mas acho que a vida era o que existia antes da descoberta da vida. E o mesmo com a Liberdade...
Idéia maravilhosa. Como termos consciência de algo se isso não nos faz falta?
Outra ainda. Nada é como idealizamos. Então mesmo se experimentássemos a mesma liberdade depois de perdê-la, ela nunca pareceria tão doce quanto nas nossas memórias.
Isso me faz sentir como um dos cegos daquela história hindu. Mesmo que tivéssemos a liberdade diante de nós, não seríamos capazes de sentir ao que ela sabe...
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