sábado, 3 de novembro de 2007

Um dia você acorda e vê o quanto é uma criatura presa.
Cadê o maldito amor pela liberdade que tanto alardeia por aí?

5 comentários:

Henrique Tonin disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Thiago Miotto disse...

Falar em amor pela liberdade é não estar liberto. Estar liberto é estar livre de pensamentos, crenças e palavras, é viver de modo cego e apaixonado por tudo e nada.

Henrique Tonin disse...

Cedo ou tarde descobrimos que a felicidade é um peso a mais em meio ao desespero. Por isso, só é feliz quem ainda não descobriu que o é (quem ainda não precisou descobrir que o é).

"...de modo cego e apaixonado por tudo e nada." (parabéns)

Inventamos os conceitos depois de perdermos a "coisa". Inventamos o livre-arbítrio depois de descobrirmos o destino.

Sei que não é isso que queria dizer, mas acho que a vida era o que existia antes da descoberta da vida. E o mesmo com a Liberdade...

Sarah disse...

Sei que não é isso que queria dizer, mas acho que a vida era o que existia antes da descoberta da vida. E o mesmo com a Liberdade...

Idéia maravilhosa. Como termos consciência de algo se isso não nos faz falta?

Outra ainda. Nada é como idealizamos. Então mesmo se experimentássemos a mesma liberdade depois de perdê-la, ela nunca pareceria tão doce quanto nas nossas memórias.

Sarah disse...

Isso me faz sentir como um dos cegos daquela história hindu. Mesmo que tivéssemos a liberdade diante de nós, não seríamos capazes de sentir ao que ela sabe...