terça-feira, 27 de setembro de 2011

Continuação da anterior

Continuando, no embalo

Uma música que você ame a letra

Outra difícil paca. Pensei e pensei, e agora só lembro de uma música da Piaff que chama Milord. Ela fala de um rapaz que é rico e é abandonado por seu amor, uma mulher linda e má. Piaff é uma mulher do porto que o acolhe e o consola em tão triste situação.


Behold! uma mulher em um milhão.


O mais incrível dessa música é a realidade que ela traz à música. Ela faz você ver a música acontecer na sua frente. É uma experiência que só os irmãos Lumière nos fizeram possível #oremos.


Uma música que não tenha letra







Uma música que você odeie

Odeio. Odeio. Odeio.

Pense em todas as suas professoras cantando isso pra você. U_U



Uma música que você quer apresentar às pessoas


Respect!

Essa é uma banda das geleiras que todos deviam ouvir pelo menos uma vez na vida.


Problemas, e nova tentativa.

Sim, minha conduta é vil. E por isso eu sofro as consequências. Ai ai. Mas vamos lá. Hoje são 7 músicas. \o/ #Tirandooatrasofeelings

Uma música que você saiba a letra toda

Essa é indiscutível. Quem na adolescência e até na idade adulta, não fez inúmeros desafios, valendo prêmios inclusive, pra quem soubesse da letra dessa música toda? (ah, essa versão tá muito perfeita, apesar de meio inexata em algumas partes).


Pra mim essa música tem cara de um monte de gente junta, um olhando pra cara do outro procurando os erros de quem estiver cantando

Uma coisa que sempre me frustrou foi o final dessa música. João de Santo Cristo era ruim, era traficante, era perdido na vida, etc etc etc aí no final ele "queria falar pro presidente, pra ajudar toda essa gente que só faaaaazzz sofreeeeerrr"?!?!?!?! Como assim?! Puto anticlímax. Ele perdeu todo o respeito marginal que tinha adquirido ao longo da música. :-(



Uma música com um de seus solos favoritos

Desde que fui apresentada à música atonal que fico meio cabreira com essa história de solo. Massss, lá vai uma música que tem o solo mais mela-calcinha da minha adolescência. Hoje essa música é uma lenda do metal melódico, com vocais chegando a tons inimagináveis para um homem não castrado, e tornando-se um pedido insistente em todo show de metal ("Toca Carry On!!!"), deixando o "toca Raul!" descansando em seu túmulo.  

Na minha época, Angra nem pensava em vir pra Fortaleza, sem grana pra comprar o álbum e baixar CD com uma conexão de 53 kbps era um milagre, o jeito era alugar o CD e copiar. Ainda tinha aqueles artistas que desenhavam o CD todo, e te deixavam com os dedos azuis de canetinha (sim, marcador era só pra gente rycka!)


O solo começa em 2:26. Bangueia galera do metallll \../

Uma música da sua banda preferida

Putz essa é uma das mais difíceis pra mim. Não tenho banda preferida! =O Vou mostrar outro metal que acho muito legal por vários motivos que quero deixar bem claro: são opiniões minhas e só minhas, e ninguém tem nada a ver com elas. A música é King do Almah.


É ao vivo mas tá boazinha a gravação e o som tá ótimo.

Por que escolhi ela, afinal? Por conta do sentimento de frustração e força quase palpáveis que o vocalista colocou nela.

Acompanho o Angra desde um pouquinho antes de o André Matos sair do vocal e o Edu Fallaschi assumir. Quando ele entrou ficou evidente o vácuo que existia na qualidade vocal entre os dois, sendo o André Matos muuuito superior (minhas opiniões, MINHAS!). Ok. O Edu, que esteve algumas vezes na casa do "quase" (quase Iron, por exemplo),  ganhou uma grande chance de mostrar a que veio. Angra na época era uma banda com carreira nacional consolidada e tentando se firmar internacionalmente.

E mostrou. Com Rebirth, a nova formação reconquistou todos os fãs arredios, e ainda arrebanhou mais um bocado. Mas com o tempo eles ficaram "famosos" demais, o Edu pensou que podia ser André e cantava pessimamente músicas da formação antiga, os novos álbuns eram ótimos, herméticos e visionários demais pro público fragilizado que ainda eram os fãs (tanto que só agora, 8 anos depois, muitas "descobriram" o álbum Temple of the Shadows) e acabaram, por motivos quaisquer, se separando.

Ele formou o Almah, banda de "segunda" em comparação ao Angra (sem fama, sem nada) e num show que fui deles, quase tive uma conexão mental com ele quando ele cantou essa música. Bêbado e com o cabelo longo, pintado e alisado todo detonado; nada a ver com o Edu de 3 anos atrás, que tinha ido contar piada no sofá do Jô.

Eu tava no pé do palco, olhando ele cantando essa música com todo o ódio do coração dele, e quando ele chegou nessa parte:


"I'm the king
I'm the king
From my own war
I get the pain
When you build around yourself
Golden walls it seems
like your shell
But watch your acts
be prepared when
Fall your mask"



Eu pensei "putzgrila, ele tá cantando da derrocada dele!" A música toda é assim. Um lamento pelo que se foi, um aviso a quem tentar se aventurar. E o vi, o rei deposto, que ainda o é no coração, que não vai desistir tão fácil de sua coroa.


Ele mostrou uma flexibilidade vocal muito boa, demonstrou talento pro vocal rasgado. Tempos depois o Angra se reestruturou. Pessoalmente acho que ele devia deixar o fantasma do André pra trás e trilhar seu próprio caminho, como o rei que é. :P

terça-feira, 20 de setembro de 2011

(não) Cumprir promessas, falta de malícia da infância, como eu (não) aprendi a rebolar

Não durou nem um dia minha convicção de postagem diária. :-(  Mas uma coisa que aprendi foi que o mais valoroso é a não desistência diante da falha #animefeelings

Pra compensar hoje postarei duas músicas.

De acordo com o desafio, ontem deveria ter postado  Uma música que você ache engraçada. Só lembro dos inesquecíveis e inoxidáveis Mamonas Assassinas.


Eu, uma linda e inocente criança dos seus 10-11 anos, escutava as músicas deles e sentia aquele friozinho na barriga de estar "falando nome" com uma ótima desculpa (pelo menos pra mim). Lembro em especial d'O Mundo Animal porque eu ria com a música mas só ANOS depois que entendi os versos dela. Lesada.


A música de hoje deve ser  Uma música que te faça dançar.

Nesse tópico, eu lembro justamente da minha segunda série (terceira pros novos padrões). Onde nós dançamos no São João a música "Massa de Mandioca" do Mastruz com Leite. Problema: o refrão. Eu não sabia peneirar! Essa incrível arte pressupõe que a peneiradora por um motivo blá qualquer rebole. Tive até aula particular com minha mãe. Saiu tosco. Mas me achei no dia. :D E até hoje fico balançando os dedinhos quando ela toca (nunca admitirei que danço pra muita gente no meu campo de visão).



Foi desse jeito que a gente fez. Eu sem a parte da coordenação.

domingo, 18 de setembro de 2011

Sobre como tocar piano em caixas de K-7 e desilusões de natal

Esse post é o primeiro de uma série de 250 (sim, pasmem) em que postarei uma música, relativa a um tema proposto, todo dia. Será que eu, a rainha volubilidade, vou conseguir fazer uma coisa dessas? Vamos ver. :)


Minha vontade: Opa, pra cá... isso... nãão, não... ééééééé... vai... vai...


O primeiro desafio é apresentar uma música que lembre sua infância. Ok. O que me vem à mente é uma música do Nat King Cole, chamada Unforgettable. Eu gosto mais da versão que tem a filha dele.



Por quê eu lembro dela? Bom, pelo mesmo motivo daquela do tio Frank de uns posts atrás, E porque eu pegava  as fitas K-7 dos meus pais e enfileirava todas elas num vão d'A Estante pra fazer de teclas.

Eu me sentia uma concertista famosa, tocando em teatros lotados, sendo aclamada; os compartimentos d'A Estante eram os tubos do meu órgão que levavam meu som para o céu (sim, eu era uma criança delirante).


Imaginava algo por aí...

Por mais simples e radiofônica que essa música seja, por mais que essa versão seja a cara da Nathalie (a Cole King) querendo vender sua voz às custas do pai morto, por mais que minha mãe fizesse cara de dor quando a música tocava (principalmente pela "cachorrada" da filha do Nat, o qual não merecia um rebento tão ingrato e sem talento), eu escutava a música e viajava pra outras dimensões. 

A voz do Nat sempre teve esse poder sobre mim.  Me transporta pra outros lugares, despertando imagens e sensações vindas do inconsciente coletivo ou das vidas passadas (dependendo da sua crença). Na época eu era mais vulnerável. Não racionalizava minhas experiências, e por isso mesmo elas eram muito intensas e arrebatadoras. 

O resultado de tudo isso, foi que no natal, eu ganhei um teclado eletrônico. De brinquedo. E eis o meu primeiro trauma de natal.


Porra, Papai Noel, tudo a ver com o que eu queria né? :(