terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Inquieta

Parecendo que tomei 3 canecas de café preto.

Ou ainda um gato todo eriçado.

Muito inquieta pra escrever qualquer coisa. Prosa, ou verso.

Vamos ver o que é que dão as "aventuras muito loucas".

bjomeliguem

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

À propósito do tempo

Sou leitora assídua da revista Papo de Homem, que possui matérias para todos os gostos, tanto femininos quanto masculinos (e não estou me referindo ao sexo dos leitores). Ela começou como um blog e mantém muitas características desse tipo de suporte: é eletrônica, gratuita e de acesso livre, e as matérias correspondem a postagens dos colaboradores de cada pauta da revista;  

Quem me mostrou foi o Hemerson e desde então recebo comodamente os feeds no meu email.

Eu sou a do braço pra baixo, à direita e o Hemerson é o que está surfando na frente, tá vendo??? fotosmiúdasfeelings @_@


Na segunda-feira li uma matéria do Fábio Rodrigues, que fala de um vídeo feito a partir de um texto de André Dahmer, que está bem à propósito do "tema do dia". Abaixo o texto:
Ao completar trinta anos, você ganhará os olhos duros dos sobreviventes. Só verá sua amada na parte da manhã e da noite, só encontrará seus pais de vinte em vinte dias. E quando seus velhos morrerem, você ganhará um dia de folga para soluçar e gritar que deveria ter ficado mais próximo deles. Sorria, você é um jovem monolito e a vida vai ser pedrada. O trabalho é uma grande cadeia e você sentirá muito alívio por ter uma. A cadeia engrandece o homem. E o sangue do dinheiro tem poder. Reze. Reze ajoelhado por uma carreira, dê a sua vida por ela. Viva como todo mundo vive, você não é melhor que ninguém. Porque o dinheiro move montanhas, o dinheiro é a igreja que lhe dará o céu. Sorria, você é um jovem monolito e o mundo é uma pedreira. Eles irão moer você todinho. De brinde, muitos domingos para chorar sua falta de tempo ou operar uma tendinite. Nas terríveis noites de domingo, beba. Beba para conseguir dormir e abraçar mais uma monstruosa segunda-feira. Aquela segunda-feira que deixa cacetes moles e xoxotas secas para sempre. A vida é uma grande seca, mas ninguém sente calor: Nas salas refrigeradas, seus colegas de trabalho fabricam informação e, frios, sonham com o dia dez do próximo mês. Você é o Babaca do Dia Dez, não há como mudar o seu próprio destino. Babaca que acorda assustado, porque ninguém deve atrasar mais de vinte e cinco minutos. Eles descontam em folha e você é refém da folha, do salário, do medo. Ninguém tem o direito de ser feliz, mas você ganhará a sua esmola de seis feriados por ano. E todos nós vamos enfrentar, juntos, um imenso engarrafamento até a praia. Para fingir que ainda estamos vivos. Para mostrar que ainda somos capazes de sentir prazer. Para tomar um porre de caipirinha sentado em uma cadeirinha de praia. É uma grande solução. E você ainda ganhará quinze dias de férias para consertar a persiana, pagar contas, fazer uma bateria de exames. Ninguém quer morrer do coração, ninguém quer viver de coração. Eu não duvido da sua capacidade de vencer: Lembre disso no primeiro divórcio, no primeiro infarto, no primeiro AVC.”
André Dahmer

Além da depressão recorrente  neste blog, espero que mais que sentir a prazerosa sensação de vazio no estômago, a bola na garganta e a aniquilação que sempre vem quando falam exatamente aquilo que você queria dizer, mas não sabia como, este texto te faça mudar.

Não estou dizendo pra sair por aí pelado e fazer helicoptéro pro seu chefe se você for homem, lógico, ou virar hippie, apesar de ser uma opção dependendo da vontade ou da raiva do chefe, só que comece a viver prestando atenção na sua vida

 Veja o movimento. Reflita.


Assumo que é muito mais fácil pra mim, ligar o automático na semana e dormir o fim de semana inteiro, no entanto a vida não é só isso. E como não sei se vai ter alguma coisa do outro lado, e se tiver, se vai ser legal ou não, talvez seja melhor fazer de agora o mais divertido que puder, e mandar descer a conta depois.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Tempo II ou Ajudando a Pensar

Não sei com outras crianças, mas uma das coisas que me ajudam a atenuar meus não raros momentos de angústia, é fazer alguma atividade manual como cozinhar, limpar e organizar pensaram besteira, hein safadeenhos?

Os mais chegados no zodíaco dirão: "uma maldita virginiana". ok, admito. Não consigo nem começar a trabalhar se tudo o que vou precisar não estiver na mesa, se eu não tiver um plano de atividades a ser seguido mesmo que nunca o siga, etc. etc. etc. Admito novamente. Sou uma chata. Já fui brindada mais de uma vez com esse elogio.

Mas como nem sempre estou em um canto onde possa pegar uma vassoura ou uma colher de pau, ou estou só com preguiça mesmo, outra coisa que me ajuda são joguinhos de quebra-cabeça. 

O último que está me viciando auxiliando terapeuticamente chama Bloxorzgame. Um jogo demoniacamente simples e nem por isso menos complexo. 


É Fácil? Tentaí.


Seu objetivo é rolar um bloquinho por cima de uma plataforma suspensa sobre o "nada" e derrubá-lo em um buraco, passando de nível. Como eu disse, simples. A beleza do jogo está nos detalhes. As plataformas são arrumadas, algumas vezes, de forma a permitir a passagem do bloquinho somente de um jeito, e são feitas de diferentes materiais, mais, ou menos resistentes. Além de ver, é possível ouvir o bloquinho cair e rolar pelos diferentes materiais, um prato cheio pros sinestésicos.

Eu, como uma negação em qualquer coisa que seja 3D, ainda estou nível 7. Mas já ouvi notícias de um épico nível 30.

bjomeliga

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Tempo

Essa e a outra postagem vão falar sobre isso: Tempo.

Resolvi parar de dizer que não o tenho. Além de imprecisão física, pois o tempo realmente nem existe, é uma inverdade, pois se consideramos o tempo unidade arbitrária para lidar de forma equitativa com os movimentos de rotação e translação da Terra no espaço (que é curvo como o tio linguarudo disse, e não linear como o vô contundido falou), posso utilizar e fazer o que quiser com essas pequenas unidadezinhas.

Ahá. Este é o ponto o fim da enrolação se você seguiu o raciocínio até aqui. Ou não. Ter ou não tempo é mais uma questão de escolha, raciocínio e planejamento, que de tempo.

Logo, não compactuarei com a esquizofrenia coletiva. Tempo eu tenho. Usar ele direito é outra história.